Expedição de 13 dias pela Grande Rota Norte de Ngari|Aventura no Tibete Ocidental com montanhas sagradas e paisagens intocadas

  • Faça uma peregrinação ao sagrado Monte Kailash, circunde o Lago Manasarovar, registre sua presença no topo do mundo – o Everest, explore a cadeia de lagos deslumbrantes da rota “Um Tso Após o Outro” e encontre animais selvagens nas vastas planícies do norte do Tibete.

    Parta de Lhasa, passando pelas águas azuis de conto de fadas do Lago Yamdrok e pelos cenários grandiosos da Geleira Karola até chegar a Shigatse. Continue até o Acampamento Base do Everest, depois siga pelas paisagens sagradas do Monte Kailash e do Lago Manasarovar, atravesse as terras remotas do norte do Tibete, deslumbre-se com os lagos como o Serling Tso e encerre o circuito retornando a Lhasa via Lago Namtso.


  • Day 1

    Chegada a Lhasa

    Deslocamento: aprox. 1 hora, 60 km, altitude 3.600 m

    Hoje você chega a Lhasa, conhecida como a “Cidade da Luz do Sol”. Um guia tibetano calorosamente lhe dará as boas-vindas com uma tradicional khata – um lenço branco que simboliza pureza e bênçãos. A caminho do centro da cidade, você atravessará a Ponte do Rio Lhasa, onde uma paisagem completamente diferente da que se vê nas regiões do interior da China começa a se revelar: um céu límpido, águas azuis cristalinas e bandeiras de oração flutuando ao vento criam um cenário sagrado e encantador. Finalmente, você chegou à cidade sagrada que há tanto tempo sonhava em visitar. Após o check-in no hotel, recomenda-se descansar para se adaptar à altitude.

    Lhasa é a capital da Região Autônoma do Tibete e o centro político, econômico e cultural da região. Esta cidade antiga e misteriosa é um dos principais destinos espirituais do budismo tibetano, com rico patrimônio histórico, tradições religiosas profundas e paisagens naturais majestosas.

    Localização geográfica
    Lhasa está situada no sudoeste da China, na parte sudeste da Região Autônoma do Tibete, às margens do rio Lhasa, um afluente do Yarlung Tsangpo (rio Brahmaputra). Sua altitude média é de cerca de 3.650 metros, tornando-a uma das cidades mais altas do mundo.

    História e cultura
    Lhasa é conhecida por suas belas paisagens, longa história, costumes únicos e uma atmosfera religiosa profundamente enraizada. A cidade já recebeu diversos títulos, como “Cidade Turística Excelente da China”, “Cidade Favorita dos Turistas Europeus”, “Cidade Civilizada Nacional”, “Cidade Mais Segura da China”, além de estar listada entre as “200 Cidades Mais Charmosas do Mundo” e os “100 Destinos Imperdíveis da China em 2018”.

    Atrações turísticas
    Lhasa abriga muitos patrimônios históricos e religiosos. O Palácio de Potala, o Templo de Jokhang e o Norbulingka são todos Patrimônios Mundiais da UNESCO. Outros pontos turísticos importantes incluem o Monastério de Drepung, o Monastério de Sera, o Templo de Ramoche, o Parque Zongjiao Lukang, as Tumbas dos Reis Tibetanos, o Monastério de Chubu, a Grande Mesquita de Lhasa, as Ruínas de Qugong, o Museu do Tibete, o Monte Yaowang e o complexo de monastérios da escola Drigung Kagyu. As principais áreas comerciais incluem a Rua Barkhor, a Rua Pedonal Yutuo e os Grandes Armazéns de Lhasa.

    Gastronomia local
    Em Lhasa, comece seu dia como um morador local com uma tigela quente de macarrão tibetano acompanhada de chá doce. Ao caminhar pelas ruas, é fácil encontrar barracas vendendo liangfen (macarrão frio em forma de gelatina), seja em tiras ou em pasta. Servido com alho, pimenta e outros temperos, é uma refeição simples e deliciosa.

    Pela manhã, muitos tibetanos também tomam o tradicional chá de manteiga de iaque, uma bebida salgada feita com chá preto, manteiga e sal, ideal para se aquecer e saciar a fome em altitudes elevadas. Outro alimento essencial é o tsampa, preparado com farinha de cevada torrada misturada com chá de manteiga. A cevada tibetana (cevada de altitude) é o principal grão cultivado no planalto tibetano, sendo parte fundamental da dieta local.

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  • Day 2

    Palácio de Potala – Templo de Jokhang – Rua Barkhor – Hotel

    Transporte + Visita + Refeições: aprox. 9 horas, 100 km, altitude 3.650 m

    Palácio de Potala (布达拉宫)
    O Palácio de Potala está situado no monte Marpori (a “Colina Vermelha”), a noroeste da cidade de Lhasa, capital da Região Autónoma do Tibete, na China. Trata-se de um imponente complexo de edifícios em forma de palácio-fortaleza, originalmente construído no século VII pelo rei tibetano Songtsen Gampo para receber suas esposas – a princesa Bhrikuti do Nepal e a princesa Wencheng da dinastia Tang.

    Reconstruído no século XVII, tornou-se a residência de inverno dos Dalai Lamas e o centro político-religioso do governo teocrático do Tibete. É considerado o palácio mais alto do mundo, além de ser um dos maiores edifícios do seu tipo em todo o planeta e um dos maiores símbolos arquitetónicos do Tibete.

    O seu estilo arquitetónico combina influências tibetanas, chinesas (Tang), nepalesas e indianas, sendo um local sagrado do budismo tibetano e um importante património histórico e cultural. Atualmente, o complexo é composto por dois edifícios principais: o Palácio Branco, destinado às funções administrativas, e o Palácio Vermelho, onde se concentram as atividades religiosas.

    Cerca de 80 monges ainda vivem no interior do palácio. Durante as visitas, é comum encontrar monges limpando os espaços ou recitando mantras em voz baixa. Mais do que um “museu cheio de tesouros”, o Potala é um enorme mosteiro vivo, repleto de escrituras sagradas, estátuas de Buda e estupas contendo as relíquias de mestres espirituais e lamas.

    Milhares de fiéis peregrinam até aqui, recitando mantras, girando rodas de oração ou realizando prostrações completas. Tocam com as mãos, a testa ou o corpo o solo, os altares e as paredes do templo, numa demonstração de profunda devoção espiritual.

    Templo de Jokhang (大昭寺)
    O Templo de Jokhang é um dos santuários mais venerados do budismo tibetano, com enorme importância espiritual tanto local quanto internacional.

    Centro espiritual do Tibete
    Fundado durante o reinado do rei Songtsen Gampo, o Jokhang representa a chegada e a consolidação do budismo no Tibete, sendo considerado o coração espiritual do budismo tibetano.

    Centro de ensino e prática religiosa
    O templo também funciona como instituto monástico, onde monges estudam os ensinamentos budistas, os sutras e os preceitos filosóficos. É um local onde se transmitem os conhecimentos espirituais e se realizam rituais diários.

    Destino de fé e peregrinação
    Todos os dias, o templo recebe milhares de peregrinos vindos de todas as partes do Tibete e de fora dele. Eles oferecem incenso, fazem orações e circundam o templo em busca de paz interior, sabedoria e iluminação.
    Em 1994, o Jokhang foi inscrito como Património Mundial da UNESCO, reconhecendo seu valor artístico, arquitetónico e religioso de importância global.

    Rua Barkhor (八廓街)
    A Rua Barkhor, também conhecida como Bakuo, é o coração espiritual e comercial da antiga Lhasa. Rodeando o Templo de Jokhang, esta rua forma um circuito de peregrinação (kora) onde religião e vida quotidiana convivem em perfeita harmonia.

    Percorrer a Barkhor é como entrar num mundo atemporal, onde o sagrado e o cotidiano se entrelaçam.

    Paraíso das compras
    A rua está repleta de bancas e lojas que vendem artigos religiosos budistas, roupas tradicionais tibetanas e artesanato local. Entre os produtos mais procurados estão as thangkas (pinturas religiosas), rodas de oração, estátuas em bronze e joias artesanais – um verdadeiro tesouro para quem aprecia cultura e espiritualidade.

    Sabores do Tibete
    Barkhor também é um ótimo lugar para saborear a culinária típica tibetana. Experimente chá de manteiga de iaque, bolos tibetanos, pão de cevada e a famosa cerveja de cevada (chang) – uma deliciosa introdução à cultura gastronómica local.

    Experiência cultural viva
    Muito além de um centro comercial, a Rua Barkhor é um museu vivo da cultura budista tibetana. Ao longo do caminho, é possível encontrar templos antigos, santuários, bandeiras de oração e edifícios tradicionais tibetanos, mergulhando assim no ambiente espiritual profundo e na riqueza cultural que definem Lhasa.

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  • Day 3

    Lago Yamdrok – Geleira Karola – Hotel em Shigatse

    Transporte + Visita + Refeições: aprox. 10 horas, 370 km, altitude de 4.980 m a 3.800 m

    Lago Yamdrok (羊卓雍措)
    O nome Yamdrok significa “Lago dos Cisnes” em tibetano. É um dos três grandes lagos sagrados do Tibete e também o maior lago de água doce da região. Com mais de uma dezena de pequenas ilhas em seu interior, suas águas azul-turquesa cristalinas, cercadas por montanhas, compõem uma paisagem verdadeiramente deslumbrante.

    O Yamdrok é um lago de represamento natural em alta altitude, formado há milhões de anos devido a deslizamentos de terra e fluxos glaciais que bloquearam o curso de um rio. Seu formato é altamente irregular, com muitos braços e margens sinuosas. O lago é ligado a outros três lagos menores: Kongmu Tso, Chen Tso e Gyü Tso.

    Historicamente, Yamdrok foi um lago exorréico, cujas águas escoavam para o rio Yarlung Tsangpo (Brahmaputra) através do rio Moqu. Com o recuo das águas ao longo dos séculos, transformou-se em um lago endorréico, agora dividido em diversos corpos menores, com diferença de altitude de até 6,5 metros entre eles.

    As águas são tranquilas como um espelho, e as margens ricas em pastagens fazem do local um valioso pasto de altitude. O povo tibetano celebra o lago com canções tradicionais que dizem:

    “Um paraíso celestial no céu, Yamdrok na Terra.
    Estrelas no firmamento, vacas e ovelhas à beira do lago.”

    No inverno, o lago congela completamente, assemelhando-se a uma donzela vestida de branco, deitada no colo das montanhas do Himalaia. Na primavera e início do verão, os pastores transportam o gado para as ilhas, onde os animais pastam livremente. O verão é a estação ideal para a pastagem nas margens cobertas de vegetação. No início do inverno, humanos e animais retornam ao continente.

    Além disso, Yamdrok é um enorme reservatório natural de peixes. Suas águas são ricas em plâncton e alimentos, atraindo cardumes que se aproximam das margens rasas durante o verão para se alimentar e desovar — em alguns casos, é possível apanhar os peixes com as mãos. Como os tibetanos tradicionalmente não consomem peixe por razões religiosas, o lago é considerado um verdadeiro paraíso para a vida aquática.

    O lago é especialmente conhecido pelo carpa nua do planalto, um peixe de carne tenra e sabor delicado. Estima-se que o Yamdrok contenha mais de 800 milhões de quilos de peixe, o que lhe vale o apelido de “Depósito de Peixe do Tibete”.

    Glaciar Karola (卡若拉冰川)
    O Glaciar Karola está localizado na fronteira entre os condados de Langkazi e Gyangzê, na região de Shannan, sul do Tibete, a cerca de 71 quilômetros da cidade de Gyangzê. É um dos três principais glaciares continentais do Tibete e representa a nascente oriental do rio Nyangchu. Está situado próximo ao Lago Yamdrok, e a paisagem sob sua língua glaciar é especialmente impressionante.

    Sendo um glaciar continental, o Karola é famoso por sua imensa língua de gelo, um lago glaciar de cor azul intensa, e as montanhas nevadas ao seu redor — criando um cenário natural de tirar o fôlego. É um lugar onde os visitantes podem sentir toda a força e beleza da natureza em sua forma mais pura.

    Por estar em alta altitude, os visitantes devem estar atentos aos efeitos da altitude elevada e tomar as precauções adequadas, como aclimatação, hidratação e uso de roupas apropriadas. Além disso, o clima instável pode afetar o acesso ao local, por isso é altamente recomendável verificar as condições meteorológicas e informações do parque antes da visita.

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  • Day 4

    Shigatse – Acampamento Base do Monte Everest

    Transporte + Visita + Refeições: aprox. 10 horas, 350 km, altitude de 3.800 a 5.200 m

    Monte Everest: O Teto do Mundo, um Santuário para Sonhadores e Aventureiros
    No vasto planeta Terra, existe uma montanha que se ergue acima das nuvens, imponente e majestosa — o Monte Everest, também conhecido como “o Teto do Mundo”. Com uma altitude de 8.848,86 metros (superfície de neve) e 8.844,43 metros (rocha), é a montanha mais alta do mundo e um destino sagrado para alpinistas, exploradores e viajantes em busca de superação e inspiração.

    A grandeza do Everest não está apenas na sua altura, mas também em sua geografia dramática, clima extremo e atmosfera mística. O topo está coberto de neve o ano todo, com glaciares gigantescos e paisagens gélidas de tirar o fôlego. Quando o sol nasce, os raios dourados iluminam a neve, fazendo a montanha brilhar como um diamante suspenso entre o céu e a terra. À noite, sob um céu estrelado, o Everest parece flutuar no universo, uma visão tão bela que é impossível esquecer.

    No entanto, escalar o Everest é um dos maiores desafios da humanidade. As condições climáticas severas, ventos fortes, tempestades de neve e a escassez de oxigênio testam os limites físicos e mentais de qualquer aventureiro. Mas é justamente essa dificuldade que atrai os corajosos. Eles enfrentam o impossível passo a passo, guiados por fé, determinação e o desejo de alcançar o topo do mundo.

    O Everest é mais do que uma montanha — é um símbolo de ambição, superação e conquista de sonhos. Em tibetano, “Qomolangma” significa “Mãe da Terra”. Localizado na fronteira entre a China (Tibete) e o Nepal, o Everest é o pico principal da cadeia do Himalaia. Seu ambiente natural abriga ecossistemas frágeis com espécies raras, mas também enfrenta desafios como o aquecimento global, o recuo das geleiras e o impacto das atividades humanas.

    A maioria dos visitantes vai ao Acampamento Base do Everest (EBC) para ver a montanha de perto. O melhor horário para fotografar o Everest é logo após o nascer do sol ou duas horas antes do pôr do sol, quando ocorre o famoso fenômeno chamado “Montanha Dourada ao Amanhecer” (日照金山).

    Como disse um viajante:

    “Estive aos pés do Everest às 2h da manhã, a -5°C, olhando as estrelas. Nenhuma foto pode capturar o que vi com meus próprios olhos. Foi o momento mais romântico da minha vida.”

    Diante de tamanha beleza e grandeza, o tempo parece parar. O Monte Everest desperta em nós respeito pela natureza e coragem para buscar nossos próprios cumes — sejam eles físicos, espirituais ou emocionais.

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  • Day 5

    Monte Everest – Passo Gyawu La – Saga

    Transporte + Visita + Refeições: aprox. 10 horas, 310 km, altitude de 5.200 a 4.300 m

    Passagem de Gyawu La: O único mirante do mundo com vista para cinco picos de 8000 metros
    A Passagem de Gyawu La, situada a 5210 metros de altitude, é um ponto obrigatório na rota entre o condado de Dingri e o acampamento base do Everest, no Tibete. Este local é conhecido como o único ponto de observação do mundo com vista panorâmica para cinco montanhas acima de 8000 metros: Makalu, Lhotse, Everest, Cho Oyu e Shishapangma.

    Durante o nascer do sol, o local oferece um espetáculo deslumbrante chamado “Montanhas Douradas ao Amanhecer” (日照金山), onde a luz dourada do sol ilumina os picos nevados. Diz a tradição chinesa que quem testemunha esse momento terá boa sorte, e os moradores locais acreditam que as montanhas podem ouvir seus desejos.

    Há duas plataformas de observação na Passagem de Gyawu La, sendo a principal localizada no topo da montanha, proporcionando uma vista ampla e desobstruída da cadeia do Himalaia. Em dias claros, o cenário das montanhas cobertas de neve se estendendo até o horizonte inspira reverência e esperança.

    Um visitante escreveu:
    “Mais um dia sendo arrebatado pela natureza. Por um momento, senti que entreguei minha alma a estas montanhas sagradas. Compartilho aqui minha foto do amanhecer dourado — que todos os seus desejos se realizem.”

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  • Day 6

    Monte Kailash – Lago Manasarovar

    Transporte + Visita + Refeições: aprox. 10 horas, 500 km, altitude de 4.300 a 4.700 m

    Monte Kailash (Kangrinboqe)
    Localizado na região de Ngari, no Tibete Ocidental, o Monte Kailash, com 6.638 metros de altitude, é considerado o centro espiritual do mundo por quatro grandes religiões: hinduísmo, budismo tibetano, bon e jainismo. É o pico principal da Cordilheira Gangdise e se destaca por sua forma piramidal perfeita, com quatro encostas simétricas e íngremes. Os tibetanos o comparam à “alça de uma mó de pedra”.

    O lado sul da montanha é especialmente simbólico, onde uma fenda vertical na geleira se cruza com uma formação horizontal, formando naturalmente o símbolo budista da suástica (卍), que representa sabedoria eterna, proteção divina e bênção espiritual.

    Significado do Kora (Peregrinação):
    Há dois tipos de percurso:

    Kora externo (~54 km): realizado pela maioria dos peregrinos.

    Kora interno: mais exigente, acessível somente após completar 13 voltas no percurso externo.

    No budismo tibetano, a peregrinação ao Kailash é o maior desejo espiritual de uma vida. Acredita-se que:

    1 volta purifica os pecados de uma vida inteira.

    10 voltas livram de 500 renascimentos no inferno.

    100 voltas conduzem à iluminação e à ascensão espiritual.

    Até hoje, nenhum ser humano escalou o cume do Kailash, por respeito ao seu status sagrado. Ele permanece como o último pico virgem, intocado, guardando sua santidade como o “Eixo do Mundo”.

     

    Lago Manasarovar (Mapham Yutso)
    Chamado em tibetano de “Lago de Jade Eterno”, o Lago Manasarovar está localizado no condado de Burang, na região de Ngari, Tibete. É um lago sagrado de água doce, cercado por montanhas nevadas e vastos campos verdes. Conhecido como o “Lago dos Céus”, é um lugar onde natureza e espiritualidade se encontram em perfeita harmonia.

    Belezas Naturais:
    O lago oferece paisagens deslumbrantes e tranquilas, ideais para amantes da fotografia, exploradores e praticantes de meditação. Manadas de iaques e ovelhas pastam calmamente às margens, criando um cenário pastoral sereno. A água límpida e cristalina reflete o céu e as montanhas, proporcionando uma sensação de paz absoluta.

    Importância Espiritual:
    Manasarovar é considerado um dos lagos mais sagrados do budismo tibetano. Milhares de peregrinos realizam o kora — a volta ritual ao redor do lago — para buscar bênçãos, saúde, purificação do carma e serenidade interior. É um lugar de renascimento espiritual e de conexão profunda com o sagrado.

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  • Day 7

    Floresta de Terra de Zanda – Mosteiro de Tholing

    Transporte + Visita + Refeições: aprox. 8 horas, 260 km, altitude de 4.700 a 3.700 m

    Floresta de Terra de Zhada (Zhada Earth Forest)
    A Floresta de Terra de Zhada, localizada no condado de Zanda, região de Ngari, no oeste do Tibete, é considerada a maior e mais típica formação de solo erodido da era Terciária do mundo. É uma maravilha geológica que parece ter sido esculpida pela própria natureza ao longo de milhões de anos.

    Um milagre geológico
    Essa paisagem única foi formada por depósitos de sedimentos fluviais e lacustres, que surgiram à superfície devido ao levantamento causado pela formação dos Himalaias. Ao longo dos milênios, o vento e a chuva esculpiram as formações rochosas, criando um “bosque de terra” com colunas de barro que lembram árvores petrificadas.

    Segundo lendas locais, esta região já foi coberta por um grande lago. À medida que o lago secou, surgiram as formações que hoje se erguem como catedrais naturais. Os pilares chegam a dezenas de metros de altura, variando em forma e cor, oferecendo um espetáculo visual dourado, vermelho e ocre ao amanhecer e ao entardecer — um paraíso para geólogos e fotógrafos.

    Patrimônio cultural e histórico
    Além do valor natural, a floresta de terra é também um importante testemunho da civilização tibetana antiga. As redondezas abrigam vestígios arqueológicos do Reino de Guge, como cavernas sagradas, pinturas murais e ruínas históricas, tornando o local um encontro raro entre natureza e espiritualidade.

     

    Mosteiro de Tholing (Tholing Monastery)
    O Mosteiro de Tholing, cujo nome em tibetano significa “monastério voador”, está situado em Zanda, região de Ngari, e foi o centro espiritual do antigo Reino de Guge. Hoje, é considerado um dos monastérios budistas mais históricos e artisticamente ricos do oeste do Tibete.

    Arte sagrada e introspecção
    O mosteiro abriga murais e esculturas budistas milenares, retratando cenas da vida de Buda, bodisatvas e mitos tibetanos. Essas obras misturam influências tibetanas, indianas e nepalesas, criando uma atmosfera de arte sagrada autêntica.

    Mais do que um local de culto, o Mosteiro de Tholing é também um espaço de paz interior e contemplação espiritual. Os visitantes podem sentir o poder silencioso do local, conectar-se com sua espiritualidade e refletir profundamente.

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  • Day 8

    Reino de Guge

    Transporte + Visita + Refeições: aprox. 8 horas, 210 km, altitude de 3.700 a 4.300 m

    Reino de Guge: O Antigo Reino Misterioso que Desapareceu da Noite para o Dia

    O Reino de Guge, estabelecido no século IX após a queda do Império Tibetano, tem suas origens na civilização de Zhangzhung. Situado na região de Ngari, no oeste do Tibete, é conhecido como “o antigo reino misterioso que desapareceu da noite para o dia” e é um destino imperdível para os interessados em civilizações milenares. As ruínas remanescentes atestam sua existência, e o ambiente de forte insolação, ar rarefeito e clima seco e ventoso preservou a aparência do Reino de Guge ao longo do tempo, além de ter dado origem à maravilha geológica da Floresta de Terra de Zhada. Ao se deparar com as ruínas do Reino de Guge, é possível imaginar o esplendor de outrora; hoje, além das paredes em ruínas que provocam admiração, restam infinitas possibilidades de imaginação e mistérios não resolvidos. Um visitante comentou: “Após apreciar as montanhas nevadas e lagos no circuito de Ngari, este local representa um ponto de virada estética, passando de paisagens naturais para ruínas históricas desoladas e misteriosas. Eu particularmente aprecio a sensação exótica e melancólica proporcionada pela Floresta de Terra de Zhada, onde o Reino de Guge estava localizado.”

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  • Day 9

    Shiquanhe – Lago Bairi Co – Gaize

    Transporte + Visita + Refeições: aprox. 10 horas, 450 km, altitude de 4.300 a 4.800 m

    Lago Biereze Co é um belo lago de planalto com águas cristalinas e azuladas, rodeado por vastas pradarias e cadeias de montanhas. Pode ser visto ao longo da Rodovia Nacional 317 a caminho de Gaize, sendo um excelente local para uma pausa e apreciação da paisagem.

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  • Day 10

    Lago Tangra Yumco

    Transporte + Visita + Refeições: aprox. 10 horas, 250 km, altitude de 4.600 m

    Tangra Yumco é o maior lago sagrado da antiga religião Bön e o quarto maior lago do Tibete. Com mais de 210 metros de profundidade, é atualmente o lago mais profundo conhecido na região.
    Quando os raios de sol rompem as nuvens e atingem a superfície do lago, tons vibrantes e coloridos aparecem dependendo do ângulo.
    Devido à sua elevada altitude e ausência de poluição luminosa, o Tangra Yumco é considerado “o lugar mais próximo das estrelas” e um dos melhores locais de observação astronômica do “Terceiro Polo”.
    A melhor época para observação das estrelas é de setembro a outubro. Recomenda-se levar medicamentos para altitude, cilindros de oxigênio e proteção solar. Para ver as estrelas, escolha noites claras sem luar.

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  • Day 11

    Lago Zhari Namco – Lago Siling Co

    Transporte + Visita + Refeições: aprox. 10 horas, 450 km, altitude de 4.700 m

    【Zhari Namco】
    Zhari Namco é uma área úmida protegida a nível nacional, cercada por vastas pastagens onde vivem animais selvagens como o antílope tibetano e o asno selvagem do Tibete. Para preservar o ecossistema local, a maioria das construções turísticas e residências foi abandonada, restando apenas alguns nômades que pastoreiam seus rebanhos na região. Sendo um lago salgado, a coloração da água muda do azul profundo ao azul-gelo dependendo do ângulo da luz solar, criando uma paisagem que lembra o litoral. Devido aos ventos fortes à beira do lago, é essencial levar roupas de frio e corta-vento, especialmente gorros térmicos, para evitar dores de cabeça e mal da altitude.

    【Lago Siling (Siling Co)】
    Conhecido também como Lago Qilin ou Selin Tso, o Lago Siling é o maior lago do Tibete e o segundo maior lago salgado da China. É um lago tectônico profundo, formado durante o levantamento do Planalto Tibetano. Muitos visitantes o descrevem como o lago mais parecido com o mar em todo o Tibete. Ao descer do mirante, extensas planícies verdes se encontram com as águas azul-turquesa do lago, criando uma vista deslumbrante e memorável, especialmente no auge do verão tibetano.

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  • Day 12

    Bango – Lago Namtso – Lhasa

    Transporte + Visita + Refeições: aprox. 10 horas, 380 km, altitude de 4.700–5.190–3.650 m

    Lago Namtso
    Namtso, que significa “Lago Celestial” em tibetano, é o terceiro maior lago salgado da China e também o lago salgado situado na maior altitude do mundo. É um dos três grandes lagos sagrados do Tibete e repousa tranquilamente ao lado da montanha sagrada Nyainqêntanglha, formando uma paisagem majestosa entre montanhas e águas cristalinas.

    Segundo antigas lendas tibetanas, a montanha Nyainqêntanglha e o lago Namtso são amantes inseparáveis, um casal que compartilha o destino entre a vida e a morte. Essa história romântica continua sendo contada até hoje e dá ao local um ar profundamente místico.

    O Namtso é famoso pelas suas cores em constante mudança – às vezes azul profundo como o céu, outras vezes verde-esmeralda. É como se a natureza pintasse ali uma tela viva e mágica. Ao anoitecer, o céu estrelado se reflete nas águas do lago, criando uma cena de beleza misteriosa que convida à contemplação.

    Mas além da sua beleza deslumbrante, Namtso abriga uma rica e diversa vida selvagem. É o lar de várias espécies raras e ameaçadas de extinção, como o maior grupo de grous-de-pescoço-preto do mundo, além de antílopes tibetanos, leopardos-das-neves e outros animais que vivem nesta terra intocada.

    Entre os destaques naturais, encontra-se o Portão Celestial do Elefante Sagrado, uma das formações naturais mais icônicas do norte do Tibete. Esta imensa porta de pedra, formada naturalmente entre montanhas nevadas, se parece com um elefante sagrado protegendo a terra mística quando iluminada pelos raios do sol – daí o nome.

    Esta viagem proporciona uma experiência única de conexão com a natureza e com a vida tibetana tradicional. Você pode participar de atividades locais, como ajudar pastores tibetanos com o gado ou buscar água, ou ainda optar por acampar à beira do lago, vivendo uma noite romântica e inesquecível sob as estrelas.

    Namtso oferece não apenas paisagens naturais de tirar o fôlego, mas também cultura e hospitalidade tibetana, atendendo aos desejos de qualquer viajante.

    Em dias ensolarados, a beleza de Namtso é tão extraordinária que nenhuma câmera consegue capturar plenamente sua grandiosidade. As temperaturas são agradáveis — um casaco leve é suficiente —, mas a proteção solar é essencial, pois a radiação UV é extremamente intensa nesta altitude.

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  • Day 13

    Lhasa – China Continental

    O guia o acompanha até o aeroporto — o tempo passa rapidamente e você embarca de volta para casa. Leva consigo memórias inesquecíveis e a sensação de ter se conectado com a natureza. A viagem termina, mas a energia e a beleza da vida continuam em seu coração. Seja sempre bem-vindo de volta a Lhasa. Tashi Delek!

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