Roteiro de 10 dias pela Rota Sul de Ali, Tibete

  • Visite a sagrada montanha Kailash, banhe-se no brilho espiritual do lago Manasarovar, explore as ruínas do antigo Reino de Guge e maravilhe-se com a cultura mística e as paisagens grandiosas de Ali.

    Parta de Lhasa passando pelo Lago Yamdrok, atravesse a cordilheira de Gangdise, chegue à região de Ali, peregrine por montanhas e lagos sagrados, explore o antigo Reino de Guge e retorne ao ponto de partida.


  • Day 1

    Chegada – Lhasa

    Trajeto: aprox. 1 hora, 60 km, altitude 3.600 m

    Hoje você chega a Lhasa, conhecida como a “Cidade da Luz do Sol”. Um guia tibetano calorosamente lhe dará as boas-vindas com uma tradicional khata – um lenço branco que simboliza pureza e bênçãos. A caminho do centro da cidade, você atravessará a Ponte do Rio Lhasa, onde uma paisagem completamente diferente da que se vê nas regiões do interior da China começa a se revelar: um céu límpido, águas azuis cristalinas e bandeiras de oração flutuando ao vento criam um cenário sagrado e encantador. Finalmente, você chegou à cidade sagrada que há tanto tempo sonhava em visitar. Após o check-in no hotel, recomenda-se descansar para se adaptar à altitude.

    Lhasa é a capital da Região Autônoma do Tibete e o centro político, econômico e cultural da região. Esta cidade antiga e misteriosa é um dos principais destinos espirituais do budismo tibetano, com rico patrimônio histórico, tradições religiosas profundas e paisagens naturais majestosas.

    Localização geográfica
    Lhasa está situada no sudoeste da China, na parte sudeste da Região Autônoma do Tibete, às margens do rio Lhasa, um afluente do Yarlung Tsangpo (rio Brahmaputra). Sua altitude média é de cerca de 3.650 metros, tornando-a uma das cidades mais altas do mundo.

    História e cultura
    Lhasa é conhecida por suas belas paisagens, longa história, costumes únicos e uma atmosfera religiosa profundamente enraizada. A cidade já recebeu diversos títulos, como “Cidade Turística Excelente da China”, “Cidade Favorita dos Turistas Europeus”, “Cidade Civilizada Nacional”, “Cidade Mais Segura da China”, além de estar listada entre as “200 Cidades Mais Charmosas do Mundo” e os “100 Destinos Imperdíveis da China em 2018”.

    Atrações turísticas
    Lhasa abriga muitos patrimônios históricos e religiosos. O Palácio de Potala, o Templo de Jokhang e o Norbulingka são todos Patrimônios Mundiais da UNESCO. Outros pontos turísticos importantes incluem o Monastério de Drepung, o Monastério de Sera, o Templo de Ramoche, o Parque Zongjiao Lukang, as Tumbas dos Reis Tibetanos, o Monastério de Chubu, a Grande Mesquita de Lhasa, as Ruínas de Qugong, o Museu do Tibete, o Monte Yaowang e o complexo de monastérios da escola Drigung Kagyu. As principais áreas comerciais incluem a Rua Barkhor, a Rua Pedonal Yutuo e os Grandes Armazéns de Lhasa.

    Gastronomia local
    Em Lhasa, comece seu dia como um morador local com uma tigela quente de macarrão tibetano acompanhada de chá doce. Ao caminhar pelas ruas, é fácil encontrar barracas vendendo liangfen (macarrão frio em forma de gelatina), seja em tiras ou em pasta. Servido com alho, pimenta e outros temperos, é uma refeição simples e deliciosa.

    Pela manhã, muitos tibetanos também tomam o tradicional chá de manteiga de iaque, uma bebida salgada feita com chá preto, manteiga e sal, ideal para se aquecer e saciar a fome em altitudes elevadas. Outro alimento essencial é o tsampa, preparado com farinha de cevada torrada misturada com chá de manteiga. A cevada tibetana (cevada de altitude) é o principal grão cultivado no planalto tibetano, sendo parte fundamental da dieta local.

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  • Day 2

    Palácio de Potala – Templo Jokhang – Rua Barkhor – Hotel

    Deslocamento + visitas + refeições: aprox. 9 horas, 100 km, altitude 3.650 m

    Palácio de Potala (布达拉宫)
    O Palácio de Potala está situado no monte Marpori (a “Colina Vermelha”), a noroeste da cidade de Lhasa, capital da Região Autónoma do Tibete, na China. Trata-se de um imponente complexo de edifícios em forma de palácio-fortaleza, originalmente construído no século VII pelo rei tibetano Songtsen Gampo para receber suas esposas – a princesa Bhrikuti do Nepal e a princesa Wencheng da dinastia Tang.

    Reconstruído no século XVII, tornou-se a residência de inverno dos Dalai Lamas e o centro político-religioso do governo teocrático do Tibete. É considerado o palácio mais alto do mundo, além de ser um dos maiores edifícios do seu tipo em todo o planeta e um dos maiores símbolos arquitetónicos do Tibete.

    O seu estilo arquitetónico combina influências tibetanas, chinesas (Tang), nepalesas e indianas, sendo um local sagrado do budismo tibetano e um importante património histórico e cultural. Atualmente, o complexo é composto por dois edifícios principais: o Palácio Branco, destinado às funções administrativas, e o Palácio Vermelho, onde se concentram as atividades religiosas.

    Cerca de 80 monges ainda vivem no interior do palácio. Durante as visitas, é comum encontrar monges limpando os espaços ou recitando mantras em voz baixa. Mais do que um “museu cheio de tesouros”, o Potala é um enorme mosteiro vivo, repleto de escrituras sagradas, estátuas de Buda e estupas contendo as relíquias de mestres espirituais e lamas.

    Milhares de fiéis peregrinam até aqui, recitando mantras, girando rodas de oração ou realizando prostrações completas. Tocam com as mãos, a testa ou o corpo o solo, os altares e as paredes do templo, numa demonstração de profunda devoção espiritual.

    Templo de Jokhang (大昭寺)
    O Templo de Jokhang é um dos santuários mais venerados do budismo tibetano, com enorme importância espiritual tanto local quanto internacional.

    Centro espiritual do Tibete
    Fundado durante o reinado do rei Songtsen Gampo, o Jokhang representa a chegada e a consolidação do budismo no Tibete, sendo considerado o coração espiritual do budismo tibetano.

    Centro de ensino e prática religiosa
    O templo também funciona como instituto monástico, onde monges estudam os ensinamentos budistas, os sutras e os preceitos filosóficos. É um local onde se transmitem os conhecimentos espirituais e se realizam rituais diários.

    Destino de fé e peregrinação
    Todos os dias, o templo recebe milhares de peregrinos vindos de todas as partes do Tibete e de fora dele. Eles oferecem incenso, fazem orações e circundam o templo em busca de paz interior, sabedoria e iluminação.
    Em 1994, o Jokhang foi inscrito como Património Mundial da UNESCO, reconhecendo seu valor artístico, arquitetónico e religioso de importância global.

    Rua Barkhor (八廓街)
    A Rua Barkhor, também conhecida como Bakuo, é o coração espiritual e comercial da antiga Lhasa. Rodeando o Templo de Jokhang, esta rua forma um circuito de peregrinação (kora) onde religião e vida quotidiana convivem em perfeita harmonia.

    Percorrer a Barkhor é como entrar num mundo atemporal, onde o sagrado e o cotidiano se entrelaçam.

    Paraíso das compras
    A rua está repleta de bancas e lojas que vendem artigos religiosos budistas, roupas tradicionais tibetanas e artesanato local. Entre os produtos mais procurados estão as thangkas (pinturas religiosas), rodas de oração, estátuas em bronze e joias artesanais – um verdadeiro tesouro para quem aprecia cultura e espiritualidade.

    Sabores do Tibete
    Barkhor também é um ótimo lugar para saborear a culinária típica tibetana. Experimente chá de manteiga de iaque, bolos tibetanos, pão de cevada e a famosa cerveja de cevada (chang) – uma deliciosa introdução à cultura gastronómica local.

    Experiência cultural viva
    Muito além de um centro comercial, a Rua Barkhor é um museu vivo da cultura budista tibetana. Ao longo do caminho, é possível encontrar templos antigos, santuários, bandeiras de oração e edifícios tradicionais tibetanos, mergulhando assim no ambiente espiritual profundo e na riqueza cultural que definem Lhasa.

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  • Day 3

    Lago Yamdrok – Geleira Karola – Hotel em Shigatse

    Deslocamento + visitas + refeições: aprox. 9 horas, 480 km, altitude de 3.800 a 4.800 m

    Lago Yamdrok (羊卓雍措)
    O nome Yamdrok significa “Lago dos Cisnes” em tibetano. É um dos três grandes lagos sagrados do Tibete e também o maior lago de água doce da região. Com mais de uma dezena de pequenas ilhas em seu interior, suas águas azul-turquesa cristalinas, cercadas por montanhas, compõem uma paisagem verdadeiramente deslumbrante.

    O Yamdrok é um lago de represamento natural em alta altitude, formado há milhões de anos devido a deslizamentos de terra e fluxos glaciais que bloquearam o curso de um rio. Seu formato é altamente irregular, com muitos braços e margens sinuosas. O lago é ligado a outros três lagos menores: Kongmu Tso, Chen Tso e Gyü Tso.

    Historicamente, Yamdrok foi um lago exorréico, cujas águas escoavam para o rio Yarlung Tsangpo (Brahmaputra) através do rio Moqu. Com o recuo das águas ao longo dos séculos, transformou-se em um lago endorréico, agora dividido em diversos corpos menores, com diferença de altitude de até 6,5 metros entre eles.

    As águas são tranquilas como um espelho, e as margens ricas em pastagens fazem do local um valioso pasto de altitude. O povo tibetano celebra o lago com canções tradicionais que dizem:

    “Um paraíso celestial no céu, Yamdrok na Terra.
    Estrelas no firmamento, vacas e ovelhas à beira do lago.”

    No inverno, o lago congela completamente, assemelhando-se a uma donzela vestida de branco, deitada no colo das montanhas do Himalaia. Na primavera e início do verão, os pastores transportam o gado para as ilhas, onde os animais pastam livremente. O verão é a estação ideal para a pastagem nas margens cobertas de vegetação. No início do inverno, humanos e animais retornam ao continente.

    Além disso, Yamdrok é um enorme reservatório natural de peixes. Suas águas são ricas em plâncton e alimentos, atraindo cardumes que se aproximam das margens rasas durante o verão para se alimentar e desovar — em alguns casos, é possível apanhar os peixes com as mãos. Como os tibetanos tradicionalmente não consomem peixe por razões religiosas, o lago é considerado um verdadeiro paraíso para a vida aquática.

    O lago é especialmente conhecido pelo carpa nua do planalto, um peixe de carne tenra e sabor delicado. Estima-se que o Yamdrok contenha mais de 800 milhões de quilos de peixe, o que lhe vale o apelido de “Depósito de Peixe do Tibete”.

    Glaciar Karola (卡若拉冰川)
    O Glaciar Karola está localizado na fronteira entre os condados de Langkazi e Gyangzê, na região de Shannan, sul do Tibete, a cerca de 71 quilômetros da cidade de Gyangzê. É um dos três principais glaciares continentais do Tibete e representa a nascente oriental do rio Nyangchu. Está situado próximo ao Lago Yamdrok, e a paisagem sob sua língua glaciar é especialmente impressionante.

    Sendo um glaciar continental, o Karola é famoso por sua imensa língua de gelo, um lago glaciar de cor azul intensa, e as montanhas nevadas ao seu redor — criando um cenário natural de tirar o fôlego. É um lugar onde os visitantes podem sentir toda a força e beleza da natureza em sua forma mais pura.

    Por estar em alta altitude, os visitantes devem estar atentos aos efeitos da altitude elevada e tomar as precauções adequadas, como aclimatação, hidratação e uso de roupas apropriadas. Além disso, o clima instável pode afetar o acesso ao local, por isso é altamente recomendável verificar as condições meteorológicas e informações do parque antes da visita.

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  • Day 4

    Shigatse – Saga

    Deslocamento + visitas + refeições: aprox. 9 horas, 480 km, altitude entre 3.800 e 4.800 m

    Condado de Saga: Um refúgio ecológico entre as montanhas Gangdise e o Himalaia

    O Condado de Saga está situado ao noroeste da cidade de Shigatse, no Tibete, ao sul da cordilheira de Gangdise e nas nascentes do rio Yarlung Tsangpo. Ao norte encontra-se a cordilheira Gangdise e ao sul a imponente cordilheira do Himalaia. Entre elas erguem-se montanhas como Qiangla e Gangrilunbu. Entre as montanhas existem planícies e vales isolados, formando uma paisagem única de planalto.

    Saga é extremamente rica em biodiversidade, com espécies como o iaque selvagem, asnos tibetanos, antílopes tibetanos, carneiros-azuis, veados, raposas, veados-almiscarados, lobos, linces, ursos, leopardos-nebulosos, lontras, cobras termais e várias espécies raras de peixes. Entre as aves, destacam-se o grou-de-pescoço-preto, gansos, abutres, patos e gansos-de-cabeça-riscada.

    A região também é rica em recursos minerais, incluindo ferro, cromo, fósforo, mármore e turfa. Saga é uma importante porta de entrada para locais sagrados como o Monte Kailash e o Lago Manasarovar, combinando natureza majestosa e cultura espiritual.

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  • Day 5

    Saga – Monte Kailash – Lago Manasarovar – Darchen

    Deslocamento + visitas + refeições: aprox. 9 horas, 500 km, altitude entre 4.800 e 4.500 m

    Monte Kailash (Gang Rinpoche): O centro espiritual do mundo reconhecido por quatro grandes religiões
    O Monte Kailash, conhecido em tibetano como Gang Rinpoche, está localizado no condado de Pulan, na região de Ngari, no Tibete Ocidental (China), e atinge 6.656 metros de altitude. É o pico principal da Cordilheira de Gangdise e uma das Quatro Montanhas Sagradas do Budismo Tibetano.

    Esta montanha é considerada o centro espiritual do mundo por quatro religiões: Hinduísmo, Budismo Tibetano, Bon (religião ancestral tibetana) e Jainismo. Junto com o sagrado Lago Manasarovar (Mapam Yumco) ao sul, forma o lendário conjunto “Montanha Sagrada e Lago Sagrado”. Além disso, é o berço de quatro grandes rios asiáticos: o Rio Leão (Indo), o Rio Pavão (Sutlej), o Rio Cavalo (Brahmaputra) e o Rio Elefante (Karnali/Ghaghara).

    Um pico sagrado com formato de pirâmide, eternamente coberto de neve
    O Monte Kailash possui quatro faces simétricas e bem definidas, lembrando uma pirâmide natural ou um stupa budista. Seu topo está coberto de neve durante todo o ano e, ao ser iluminado pelo sol, reflete uma luz misteriosa que emociona os peregrinos.

    Embora não seja a montanha mais alta da região, é a única cujo cume permanece eternamente nevado e nunca foi escalado, sendo considerada um pico virgem sagrado. Sua forma única e poder simbólico despertam admiração e reverência espiritual.

    Cinco mosteiros e o percurso de peregrinação “Kora”
    Ao redor do Kailash, encontram-se cinco mosteiros históricos que fazem parte da tradicional Kora – a peregrinação sagrada ao redor da montanha:Mosteiro Nyenri (início da Kora)、Mosteiro Zhirepu、Mosteiro Songchu、Mosteiro Jangzha、Mosteiro Sailong

    Esses locais são ricos em esculturas, murais e lendas, sendo pontos espirituais de grande valor religioso e cultural.

    Um local sagrado compartilhado por quatro religiões
    No Hinduísmo, o Kailash é considerado a morada do deus Shiva, e tanto o Ganges quanto o Indo têm suas nascentes nessa região. Por isso, milhares de peregrinos indianos visitam o local todos os anos.

    Para a tradição Bon, anterior ao budismo no Tibete, o monte era conhecido como a “Montanha das Nove Suásticas” e acreditava-se que 360 divindades viviam ali. No Jainismo, é chamado de Monte Ashtapada, onde o primeiro Tirthankara atingiu a libertação espiritual.

    Para o Budismo Tibetano, o Monte Kailash representa o Palácio de Demchok (Chakrasamvara), símbolo da bem-aventurança suprema no Vajrayana. Os rios e montanhas ao redor simbolizam a estrutura de um mandala sagrado, e acredita-se que muitos budas, bodisatvas e mestres iluminados meditaram ali, fazendo do Kailash um dos lugares mais abençoados dos Himalaias.

     

    Lago Manasarovar (Mapam Yumco): O “Lago de Jade Eterno” nas Alturas do Tibete
    O Lago Manasarovar, chamado em tibetano de Mapam Yumco, significa literalmente “lago de jade eterno e imutável”. Localizado no condado de Purang, na região de Ngari, no extremo oeste do Tibete (China), é um dos lagos mais sagrados, misteriosos e belos do mundo. Conhecido como o “Lago Celestial”, é reverenciado há séculos como um refúgio espiritual e um tesouro natural.

    Cercado por montanhas nevadas e pastagens — um paraíso para fotógrafos e exploradores
    O lago é cercado por montanhas cobertas de neve e extensos campos de pastagem, proporcionando paisagens impressionantes e uma rica biodiversidade. É comum ver iaques e ovelhas pastando calmamente nas margens, formando uma cena pastoral de pura harmonia.

    As cores do lago mudam com o tempo e as estações, indo do azul-turquesa ao verde-esmeralda — um espetáculo natural que encanta fotógrafos, peregrinos e amantes da natureza.

    Um dos locais mais sagrados do budismo tibetano
    No budismo tibetano, o Lago Manasarovar é um dos locais de peregrinação mais importantes. Todos os anos, milhares de fiéis fazem a kora — uma caminhada ritual ao redor do lago — em busca de paz, méritos espirituais e bênçãos divinas.

    Segundo medições oficiais, é também o lago de água doce mais transparente da China, símbolo de pureza tanto física quanto espiritual.

    Oito mosteiros sagrados rodeiam o lago — uma mandala viva
    O lago é circundado por oito mosteiros budistas, estrategicamente localizados nos oito pontos cardeais, formando uma estrutura simbólica de mandala espiritual:Leste: Mosteiro Seralung (tradição Drikung Kagyu)、Sudeste: Mosteiro Niego (tradição Sakya)、Sul: Mosteiro Chugu (tradição Gelug)、Sudoeste: Mosteiro Koju (linhagem Kagyu do Butão)、Noroeste: Mosteiro Kajie (fundado sobre cavernas onde 500 arhats meditaram)、Oeste: Mosteiro Qiwu、Norte: Mosteiro Langna (Kagyu do Butão)、Nordeste: Mosteiro Benri (tradição Gelug)

    Cada um desses locais preserva obras de arte religiosas, esculturas, pinturas murais e rituais antigos, sendo paradas essenciais em uma jornada de autoconhecimento e espiritualidade.

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  • Day 6

    Darchen – Saga

    Deslocamento + visitas + refeições: aprox. 9 horas, 500 km, altitude entre 4.500 e 4.800 m

    Glaciar Jiemayangzong: O gigante de gelo sagrado entre o Monte Kailash e o Lago Manasarovar
    O Glaciar Jiemayangzong está localizado no condado de Zhongba, na região de Ngari, no Tibete Ocidental, na fronteira com o condado de Purang. Situado a uma altitude de 5.590 metros, este glaciar forma um triângulo místico com dois dos lugares mais sagrados do Tibete: o Monte Kailash e o Lago Manasarovar.

    O nome “Jiemayangzong” deriva do tibetano: “Jie Ma” significa “areia sagrada” e “Yangzong” se refere a “Yungdrung”, um símbolo da antiga religião Bön. A forma da geleira representa visualmente os moraines glaciares deixados pelo recuo do gelo — marcando uma das principais fontes do rio Yarlung Tsangpo (Brahmaputra).

    Conhecido pelos moradores como o “glaciar cristalino e brilhante”, o Jiemayangzong flui entre dois picos, com cerca de 4 a 5 km de comprimento e 1 km de largura. À medida que o gelo derrete, ele se divide em centenas de riachos, criando um labirinto aquático que desce pelas montanhas.

    A cerca de 10 km abaixo, os riachos se fundem em um rio principal, que se junta ao Kubi Qu, dando origem ao rio Maquan — reconhecido como uma das fontes do Yarlung Tsangpo, um dos maiores rios da Ásia.

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  • Day 7

    Saga – Acampamento Base do Monte Everest

    Deslocamento + visitas + refeições: aprox. 9 horas, 350 km, altitude entre 4.800 e 5.200 m

    Passagem de Gyawu La: O único mirante do mundo com vista para cinco picos de 8000 metros
    A Passagem de Gyawu La, situada a 5210 metros de altitude, é um ponto obrigatório na rota entre o condado de Dingri e o acampamento base do Everest, no Tibete. Este local é conhecido como o único ponto de observação do mundo com vista panorâmica para cinco montanhas acima de 8000 metros: Makalu, Lhotse, Everest, Cho Oyu e Shishapangma.

    Durante o nascer do sol, o local oferece um espetáculo deslumbrante chamado “Montanhas Douradas ao Amanhecer” (日照金山), onde a luz dourada do sol ilumina os picos nevados. Diz a tradição chinesa que quem testemunha esse momento terá boa sorte, e os moradores locais acreditam que as montanhas podem ouvir seus desejos.

    Há duas plataformas de observação na Passagem de Gyawu La, sendo a principal localizada no topo da montanha, proporcionando uma vista ampla e desobstruída da cadeia do Himalaia. Em dias claros, o cenário das montanhas cobertas de neve se estendendo até o horizonte inspira reverência e esperança.

    Um visitante escreveu:
    “Mais um dia sendo arrebatado pela natureza. Por um momento, senti que entreguei minha alma a estas montanhas sagradas. Compartilho aqui minha foto do amanhecer dourado — que todos os seus desejos se realizem.”

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  • Day 8

    Acampamento Base do Monte Everest – Shigatse

    Deslocamento + visitas + refeições: aprox. 10 horas, 350 km, altitude entre 5.200 e 3.800 m

    Monte Everest: O Teto do Mundo, um Santuário para Sonhadores e Aventureiros
    No vasto planeta Terra, existe uma montanha que se ergue acima das nuvens, imponente e majestosa — o Monte Everest, também conhecido como “o Teto do Mundo”. Com uma altitude de 8.848,86 metros (superfície de neve) e 8.844,43 metros (rocha), é a montanha mais alta do mundo e um destino sagrado para alpinistas, exploradores e viajantes em busca de superação e inspiração.

    A grandeza do Everest não está apenas na sua altura, mas também em sua geografia dramática, clima extremo e atmosfera mística. O topo está coberto de neve o ano todo, com glaciares gigantescos e paisagens gélidas de tirar o fôlego. Quando o sol nasce, os raios dourados iluminam a neve, fazendo a montanha brilhar como um diamante suspenso entre o céu e a terra. À noite, sob um céu estrelado, o Everest parece flutuar no universo, uma visão tão bela que é impossível esquecer.

    No entanto, escalar o Everest é um dos maiores desafios da humanidade. As condições climáticas severas, ventos fortes, tempestades de neve e a escassez de oxigênio testam os limites físicos e mentais de qualquer aventureiro. Mas é justamente essa dificuldade que atrai os corajosos. Eles enfrentam o impossível passo a passo, guiados por fé, determinação e o desejo de alcançar o topo do mundo.

    O Everest é mais do que uma montanha — é um símbolo de ambição, superação e conquista de sonhos. Em tibetano, “Qomolangma” significa “Mãe da Terra”. Localizado na fronteira entre a China (Tibete) e o Nepal, o Everest é o pico principal da cadeia do Himalaia. Seu ambiente natural abriga ecossistemas frágeis com espécies raras, mas também enfrenta desafios como o aquecimento global, o recuo das geleiras e o impacto das atividades humanas.

    A maioria dos visitantes vai ao Acampamento Base do Everest (EBC) para ver a montanha de perto. O melhor horário para fotografar o Everest é logo após o nascer do sol ou duas horas antes do pôr do sol, quando ocorre o famoso fenômeno chamado “Montanha Dourada ao Amanhecer” (日照金山).

    Como disse um viajante:

    “Estive aos pés do Everest às 2h da manhã, a -5°C, olhando as estrelas. Nenhuma foto pode capturar o que vi com meus próprios olhos. Foi o momento mais romântico da minha vida.”

    Diante de tamanha beleza e grandeza, o tempo parece parar. O Monte Everest desperta em nós respeito pela natureza e coragem para buscar nossos próprios cumes — sejam eles físicos, espirituais ou emocionais.

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  • Day 9

    Shigatse – Lhasa

    Deslocamento + visitas + refeições: aprox. 9 horas, 270 km, altitude entre 3.800 e 3.650 m

    Mosteiro de Tashilhunpo (Tashilhunpo Monastery)
    O Mosteiro de Tashilhunpo, cujo nome em tibetano significa “Monte Meru auspicioso”, está localizado na encosta da montanha Niser, na cidade de Shigatse, no Tibete. Fundado no ano de 1447, durante o 12.º ano do reinado Zhengtong da dinastia Ming, é considerado um dos seis grandes mosteiros da escola Gelug do budismo tibetano.

    Com uma área total de aproximadamente 150.000 metros quadrados, o mosteiro possui 57 residências monásticas e mais de 3.600 salas e construções religiosas. Sua arquitetura reflete uma fusão harmoniosa entre o estilo tradicional tibetano e os elementos espirituais do budismo, incorporando técnicas artesanais que expressam com profundidade a solenidade dos túmulos sagrados dos Panchen Lamas e a arte religiosa do budismo tibetano.

    Um dos maiores destaques do mosteiro é a maior estátua de Jampa (Maitreya Buda) em bronze dourado do mundo, com 26,2 metros de altura. Diz-se que 110 artesãos levaram quatro anos para concluir essa obra-prima, que exigiu grandes quantidades de ouro e pedras preciosas, conferindo-lhe imenso valor espiritual, histórico e artístico.

    Construído de forma escalonada ao longo da encosta da montanha, o mosteiro é composto por pátios interligados, vielas e salões conectados entre si. Visto de longe, suas paredes brancas, janelas de moldura preta, telhados dourados e muros vermelhos formam um conjunto arquitetônico grandioso, harmonioso e visualmente impactante.

    Um visitante descreveu o Mosteiro de Tashilhunpo da seguinte maneira:

    “Sem dúvida, foi o mosteiro mais autêntico e com alma que visitei no Tibete. Embora não seja tão famoso quanto o Palácio de Potala ou o Templo Jokhang, ele também não é tão turístico ou comercializado como esses dois.

    Quase não vi turistas — apenas monges locais e moradores das aldeias vizinhas.

    Em março e abril, o clima tibetano muda constantemente: de um lado, flores de pessegueiro e ameixeira em plena floração; do outro, neve caindo como plumas. As paredes vermelho-escarlate do templo brilham sob a neve, e o som distante de sinos flutua no ar. Centenas de pombos cruzam o céu sobre os telhados dourados, como se fossem uma mensagem dos deuses.”

    Uma viagem pela luz sagrada da história, o Mosteiro de Tashilhunpo oferece não apenas uma experiência arquitetónica e espiritual imponente, mas também um encontro íntimo com a hospitalidade calorosa e a simplicidade genuína do povo tibetano.

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  • Day 10

    Traslado para o aeroporto de Lhasa

    O guia o acompanha até o aeroporto — o tempo passa rapidamente e você embarca de volta para casa. Leva consigo memórias inesquecíveis e a sensação de ter se conectado com a natureza. A viagem termina, mas a energia e a beleza da vida continuam em seu coração. Seja sempre bem-vindo de volta a Lhasa. Tashi Delek!

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