Lago Manasarovar – Um dos lagos mais sagrados do Tibete, ao lado do Monte Kailash

O Lago Manasarovar, um dos Três Grandes Lagos Sagrados do Tibete, é o segundo maior lago de água doce da China e um dos mais transparentes. Seu nome tibetano significa “o lago de jade invencível”.
Ele se encontra ao lado do misterioso Lago Rakshastal, aos pés da sagrada Montanha Kailash. Manasarovar continua sendo um lago de água doce, abastecido por águas subterrâneas e degelo das montanhas, sendo uma fonte essencial para a fauna local e os habitantes da região.

O Lago Manasarovar, um dos Três Grandes Lagos Sagrados do Tibete, é o segundo maior lago de água doce da China e um dos mais transparentes. Seu nome tibetano significa “o lago de jade invencível”.
Ele se encontra ao lado do misterioso Lago Rakshastal, aos pés da sagrada Montanha Kailash. Manasarovar continua sendo um lago de água doce, abastecido por águas subterrâneas e degelo das montanhas, sendo uma fonte essencial para a fauna local e os habitantes da região.

Os devotos tibetanos nomearam o lago de “Mapang” em homenagem ao rei-dragão Matsuray, cujo significado em tibetano é “lago eterno e invencível”. Segundo o Resumo do Lago Manasarovar, o rei Mutri ofereceu alimentos e abrigo aos mais necessitados durante 12 anos, e diz-se que a água do arroz cozido acumulada formou o lago.
No século XI, a escola Kagyu do budismo tibetano derrotou uma seita rival conhecida como “seita negra”. O nome “Mapang” foi então dado ao lago como símbolo da vitória espiritual do budismo.

Lago Manasarovar (玛旁雍错): o “Lago Invencível”, uma joia sagrada do Tibete
O Lago Manasarovar, conhecido em tibetano como Mapam Yumtso, significa “invencível” ou “vitória” e é reverenciado como um verdadeiro “lago sagrado” no coração do Tibete. Localizado no condado de Purang, na Região Autônoma do Tibete, encontra-se entre dois gigantes espirituais: o Monte Kailash (Gang Rinpoche), na cordilheira de Gangdise, e o Monte Naimona’nyi, nos Himalaias.

Historicamente, o lago também foi chamado de Mafam Tso e Machu Tso, e esteve ligado ao vizinho Lago Rakshastal (conhecido como o “lago fantasma”). No entanto, a deposição de sedimentos aluviais e glaciares bloqueou essa conexão natural, transformando Manasarovar em um lago endorreico de água doce.

O lago possui formato de pêra, sendo mais largo ao norte e mais estreito ao sul, com um comprimento máximo de 26 km e uma largura de 21 km. Localizado a uma altitude de 4.588 metros, possui profundidade média de 46 metros e chega a atingir 81,8 metros em seu ponto mais profundo. Sua superfície abrange aproximadamente 412 km².

As águas do Manasarovar são extremamente claras e azuis, com uma transparência de até 14 metros. Sua mineralização é baixa (400 mg/L), o que o classifica como um lago de água doce, contendo microelementos como boro, lítio e flúor. Ele é alimentado principalmente pelo derretimento de neve e chuvas, com contribuição de algumas fontes termais subterrâneas.

A linha costeira é bastante regular, com 83 km de perímetro, e o índice de desenvolvimento costeiro é de 1,15. No lado leste e sudeste, destacam-se terrazas bem desenvolvidas, e a região é rica em fontes termais naturais.

Os arredores do lago abrigam pastagens de estepe árida, onde predominam espécies como Stipa glareosa, misturadas com capins tipo pena e ervas alpinas, formando uma paisagem semiárida única. As zonas úmidas próximas à margem são cobertas por vegetação pantanosa, com espécies como Elymus nutans, Polygonum sibiricum, Artemisia wellbyi e Kobresia tibetica.

A região é tradicionalmente usada para pastoreio, e o lago abriga espécies endêmicas como o peixe Mafam Kauri e a carpa nua, típicos de ecossistemas de alta montanha.

Espalhados harmonicamente ao redor do lago estão 8 monastérios tibetanos, estrategicamente localizados nos oito pontos cardeais, formando uma poderosa simbologia espiritual:

Leste: Mosteiro Seralung (Escola Drikung Kagyu)

Sudeste: Mosteiro Nyego (Escola Sakya)

Sul: Mosteiro Chugu (Escola Gelug)

Sudoeste: Mosteiro Gosul (Escola Butanesa Kagyu)

Noroeste: Mosteiro Gyagyel, fundado sobre cavernas onde 500 arhats meditaram

Oeste: Mosteiro Qiw

Norte: Mosteiro Langna (Escola Butanesa Kagyu)

Nordeste: Mosteiro Benri (Escola Gelug)

O Lago Manasarovar é muito mais do que uma maravilha natural — é um destino espiritual, ecológico e cultural imperdível para quem busca experiências autênticas no coração místico do Tibete.

Guia prático para a peregrinação ao redor do Lago Sagrado (Kora)
O Lago Manasarovar, considerado sagrado, possui uma circunferência de aproximadamente 60 quilômetros. A kora (peregrinação em volta do lago) é tradicionalmente realizada no sentido horário e leva em média 4 a 5 dias para ser concluída. Os viajantes devem levar sua própria comida, pois, com exceção da segunda noite, que geralmente exige acampar ao ar livre, a maioria dos mosteiros ao longo do percurso oferece acomodações simples.

Devido às condições precárias de alimentação e hospedagem, é altamente recomendável carregar alimentos secos e saco de dormir. Como é difícil encontrar vegetais ao longo do trajeto, recomenda-se levar suplementos multivitamínicos para manter a saúde durante a jornada.

A Estrada Xinjiang-Tibete frequentemente fica bloqueada por neve durante o inverno e a primavera. Por isso, o período ideal para viajar é entre início de maio e meados de outubro.

O clima ao longo da rota pode ser severo, com temperaturas extremas e infraestrutura limitada. Leve roupas adequadas para o frio e medicamentos essenciais, como antidiarreicos, anti-inflamatórios e remédios para resfriado. Na região do Jieshan Daban, é comum que os viajantes enfrentem mal da altitude. É aconselhável levar comprimidos de oxigênio ou medicamentos próprios para aliviar os sintomas.

Para quem deseja explorar o Tibete a pé, há diversas trilhas de cavalos, caminhos de peregrinação e travessias fluviais tradicionais disponíveis. É possível obter informações com os moradores locais ou seguir outros peregrinos experientes.

Seja realizando a kora ao redor do lago ou peregrinando por montanhas sagradas, é fundamental respeitar e proteger o meio ambiente. Leve sempre sacos de lixo, recolha seus resíduos e contribua para preservar a pureza espiritual e natural deste lugar sagrado.

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